não há pedido que Iemanjá não possa atender.”
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
"Rainha do mar, do mar azul... Eu vou pro mar..."
não há pedido que Iemanjá não possa atender.”
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Caderninho vermelho
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Um Valentine para o dia do Amor
Menina MA
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Indicamos: Blog
ASTROLOGIA VIVA -
O blog do VIVASTRO
http://vivastro.blogspot.com/
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Cabo Branco Unido pela Lixeira
Pela manhã, fecham a Avenida Cabo Branco – a beira mar – do bairro que tem metro quadrado mais caro da cidade. Na avenida, o pessoal anda, corre, pedala. Pois, sim.
E não é que uma barraca de praia, muito solicitamente, colocou uma mesa na avenida com um garrafão de água mineral, copos de plástico e vejam: um baldinho de gelo (!) - para refrescar o calor, que ás 7 horas da manhã já está forte.
Reparem que o pessoal da barraca não colocou nenhuma lixeira para depositar os copos usados. O cidadão bem observador poderia me lembrar que há lixeiras a cada poste no calçadão, assim, mais ou menos, a cada de 10 metros há uma lixeira de cor vermelha (bem visível).
Mas, o leitor vai se espantar quando eu disser o que vejo pela manhã quando saio a caminhar pela bela orla de João Pessoa. Pessoas de bem, mulheres da sociedade, colunáveis; homens bem sucedidos, de negócio lucrativo, param rapidamente para pegar um copo de água, levam o copo na mão e fazem o que? Se deliciam com a água benta (claro) e jogam o copo na rua! Alguns disfarçam: colocam no capô de algum carro parado, gentilmente depositam no meio-fio, ou (acreditem, eu vi!) tentam enfiar o danado no motor de bugues estacionados. E há os que nem disfarçam...
Ah, como eu queria que este pessoal do bem lesse este depoimento e passasse a zelar pela beleza da cidade onde moram.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Austrália - o filme
Austrália
Good good. O filme é bom, sobretudo por que faz refletir. Impossível não comparar o Brasil e a Austrália, duas colonizações, duas ideologias.
O pequeno “creamy”, traduzido como “café-com-leite”, na versão legendada no Brasil, nem de longe de depara com os dilemas dos mulatinhos brasileiros, filhos de nativas negras com homens brancos ingleses. Ele é só, nem é negro, nem é branco. Por isso, não tem povo, vive entre dois mundos, sem pertencer a nenhum deles. Quer um exemplo: no cinema local, só entra branco, preto e oriental – os filhos mestiços da colonização não podem entrar. No Brasil, diferentemente, o negro é que era colocado de lado, o mulato sempre foi nossa maior riqueza. Afinal, o mulato já representava meio caminho na direção do ideal do branqueamento.
No filme, o homem é homem mesmo. A mulher é mulher mesmo. Nada de troca de papéis ou posições sociais. O homem é valente, corajoso, forte, mas um covarde emocial, tem medo de compromisso, foge deliberadamente da mulher e do filho. A mulher, mesmo infértil, é antes de tudo mãe. Mãe de filhos que não gerou, mãe de uma terra que não é sua. A maternidade abranca tudo ao seu lado e vai transformando campos áridos em paisagens férteis, como a chuva.
Ah, a chuva! A primeira chuva da estação, o ciclo da natureza na mudança radical da paisagem, me faz pensar no sertão paraibano. É como aqui: nas primeiras chuvas, o povo se põe a cantar e dançar deixando-se molhar pela chuva sagrada; a paisagem cinza toma cor e os mais diversos tons de verde aparecem para celebrar a alegria da estação chuvosa. É flor, é pássaro, é, sem dúvida, tempo de acasalamento.
Bem, para aqueles que não conseguem passar sem crítica aí vai: a luz do filme é um tanto irreal, deve ter sido o objetivo do diretor, mas é estranho, nítido demais, os tons do entardecer são bonitos demais. Claro que tem cliclês, filme deste porte e que concorre ao Oscar tem que ter. É longo e cansa, principalmente, os homens homens, como o Vaqueiro bonitão (Hugh Jackman).
Elenco: Nicole Kidman, Hugh Jackman, David Wenham, Bryan Brown, Jack Thompson, e o garoto aborígene Brandon Walters, de 12 anos.
Direção: Baz Luhrmann